
Aprende a aprender: como utilizar o ciclo de aprendizagem de Kolb na faculdade
- O que é o ciclo de aprendizagem de Kolb e porque deves utilizá-lo?
- Porque é que o ciclo de Kolb é tão eficaz?
- Onde é que o ciclo de Kolb entra na faculdade?
- Estágios e experiências reais
- Simulações e clínicas criativas
- Hackathons e desafios interdisciplinares
- Como construir um portefólio de experiências com base no ciclo de Kolb
- Avaliação com impacto: mais do que uma nota no fim
- Rubricas: critérios claros e focados em competências
- Reflexão crítica: pensar sobre o que fizeste
- IADE: onde o ciclo de Kolb não é teoria – é prática diária
- Queres aplicar o ciclo de Kolb ao teu percurso?
Índice de conteúdos
Na faculdade, não basta decorar a matéria ou tirar boas notas. O que te destaca de verdade é como aprendes e o que fazes com esse conhecimento.
É aqui que entra o ciclo de aprendizagem de Kolb, uma abordagem que mostra que aprender não é só ouvir e repetir. É fazer, refletir, testar e evoluir. Um ciclo em que cada experiência conta e cada falha pode transformar-se num ponto de partida para algo novo.
No IADE, onde a criatividade se cruza com a tecnologia e a comunicação, este ciclo ganha vida em aulas práticas, estágios, simulações, clínicas criativas e hackathons.
Seja na Licenciatura em Design, em que a prototipagem rápida e a análise visual fazem parte da rotina, ou na Licenciatura Online em Ciências da Comunicação, que desafia a expressão visual e digital em contextos reais, o foco é a aprendizagem experiencial.
O que é o ciclo de aprendizagem de Kolb e porque deves utilizá-lo?
David Kolb (1939) desenvolveu um modelo que mostra como aprendemos através da experiência. Este ciclo está dividido em quatro etapas:
- Experiência concreta: vivencias algo diretamente, como um projeto ou um desafio real.
- Observação reflexiva: analisas o que aconteceu, o que correu bem e o que não correu.
- Conceitualização abstrata: relacionas essa experiência com conceitos, teorias e novas aprendizagens.
- Experimentação ativa: aplicas o que aprendeste em novas situações, testando abordagens diferentes.
No fundo, este ciclo desafia-te a seres mais do que um recetor passivo de informação. Tu és o protagonista da tua aprendizagem, evoluindo a cada tentativa, falhanço, feedback ou ideia maluca que (quem sabe?) pode dar certo.
Porque é que o ciclo de Kolb é tão eficaz?
O ciclo de aprendizagem de Kolb não é apenas uma teoria, mas também um método com resultados comprovados. Diversos estudos mostram que esta abordagem aumenta a retenção de conhecimento, estimula a reflexão crítica e melhora a aplicação prática do que se aprende.
Um estudo em inglês, disponível na National Library of Medicine, revelou que integrar o ciclo de Kolb em atividades que combinam experiências reais, reflexão e simulação melhora significativamente a capacidade de os estudantes aplicarem a teoria à prática. Os autores destacam que este modelo “promove uma aprendizagem mais profunda e duradoura, centrada no estudante”.
Em suma, aprender através da experiência, como se faz no IADE, é aprender com propósito. É ligar a teoria à ação, o erro à evolução e o conhecimento à criação.
Onde é que o ciclo de Kolb entra na faculdade?
A verdade é que, no IADE, não se aprende só nas salas de aula. Aprendes quando crias, quando erras, quando lanças ideias fora da caixa e quando, finalmente, vês resultados. E é aqui que o ciclo de Kolb brilha.
Estágios e experiências reais
Participar num estágio ou num projeto com empresas reais é, literalmente, entrar no ciclo de Kolb. Estás a experimentar, refletir, aprender e aplicar.
Não se trata apenas de “cumprir um requisito” do curso. É crescer com cada desafio, perceber como o mercado pensa e descobrir o que consegues fazer quando a teoria ganha forma no mundo real.
Simulações e clínicas criativas
Sabes aqueles momentos em que parece que estás numa agência, num estúdio ou numa redação a sério? Não são só exercícios – são ensaios para o mundo real.
Nestes laboratórios de aprendizagem experiencial, testas ideias, arriscas, recebes feedback (às vezes duro, mas útil) e vais afinando o teu processo. Tudo num ambiente seguro, mas com pressão real, desafios reais e, claro, resultados que contam.
Hackathons e desafios interdisciplinares
Imagina o seguinte cenário: tens poucas horas (ou dias) para pensares, criares, defenderes ideias e apresentares soluções. É uma verdadeira maratona criativa, e sim, é o ciclo de Kolb em fast-forward.
Fazes, falhas, pensas, ajustas, voltas a tentar. Tudo com adrenalina, prazos apertados e colaboração intensa. No fim, ganhas mais do que um projeto: ganhas experiência real.
Como construir um portefólio de experiências com base no ciclo de Kolb
No mundo criativo, o portefólio vale ouro. No entanto, mais do que mostrar o resultado, um bom portefólio conta a história do teu processo, e é aqui que o ciclo de aprendizagem faz toda a diferença.
- Começa por documentar: não deixes as ideias e processos no esquecimento. Tira fotografias, grava vídeos, escreve notas. Regista não só o que fizeste, mas como pensaste, erraste e corrigiste.
- Mostra a evolução: um erro bem explicado pode valer tanto quanto um sucesso. O que interessa é como cresceste com ele. Tira proveito da lógica do ciclo: descreve a experiência, reflete, explica o que aprendeste e como aplicaste isso depois.
- Liga as experiências a competências: participaste num hackathon? Mostra como essa vivência te ensinou a trabalhar sob pressão, a comunicar em público ou a gerir o tempo. Está tudo interligado, e é isso que os recrutadores querem ver.
Se estás a começar, dá uma vista de olhos às licenciaturas online do IADE, em que o foco no portefólio e na experimentação é tão forte como nas licenciaturas presenciais.
Avaliação com impacto: mais do que uma nota no fim
No IADE, a avaliação por rubricas e o foco na reflexão ajudam-te a perceber onde estás e para onde podes ir. Mas o que é que isto quer dizer na prática?
Rubricas: critérios claros e focados em competências
Esquece o “parece que o professor não gostou”. Com as rubricas, sabes exatamente o que está a ser avaliado: a originalidade, a aplicabilidade, a clareza na comunicação, o domínio técnico, a capacidade crítica…
Cada critério tem níveis bem definidos, e isso dá-te liberdade e direção ao mesmo tempo.
Reflexão crítica: pensar sobre o que fizeste
Não é só “fiz e entreguei”. Ao escreveres uma reflexão, estás a percorrer o ciclo de Kolb outra vez. Estás a dar um passo atrás, a analisar, a aprender. Esta capacidade é valorizada em qualquer área e especialmente nas indústrias criativas.
IADE: onde o ciclo de Kolb não é teoria – é prática diária
No IADE, cada projeto, cada feedback e cada experiência são pedaços do teu processo de aprendizagem. Seja na Licenciatura em Ciências da Comunicação, que te desafia a experimentar diferentes formas de se comunicar, ou em cursos como a Licenciatura em Marketing e Publicidade, que explora domínios como o storytelling e a comunicação digital, a experiência conta tanto quanto o resultado.
Aprender com a prática, refletir com profundidade e aplicar com criatividade. Este é o teu verdadeiro ciclo.
Queres aplicar o ciclo de Kolb ao teu percurso?
Se procuras um método de ensino em que o que aprendes na teoria se transforma em experiências reais que te ajudam a montar um portefólio com impacto, explora os cursos presenciais e online do IADE.
Não estás aqui só para aprender. Estás aqui para experimentar, errar, melhorar e criar algo que só tu podes criar.