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game design document

Técnicas de cerâmica: da tradição ao design contemporâneo

29 dezembro 2025

Se estás a estudar ou a trabalhar na área do desenvolvimento de videojogos, já deves ter ouvido falar do chamado Game Design Document, ou GDD.

Este documento é, basicamente, o guia-mestre do teu jogo. Trata-se de um plano detalhado que reúne tudo de que o teu projeto precisa para sair do papel e ganhar vida: regras, mecânicas, narrativa, personagens, interface, níveis e muito mais.

No IADE, a criatividade é levada a sério. O Mestrado em Design e Produção de Jogos e a Postgraduation in Game Design, lecionada em inglês, são prova disso, preparando-te para dominares todas as etapas da criação de videojogos, da ideia inicial à execução técnica e criativa.

Neste artigo, exploramos o que é um Game Design Document, para que serve, como podes adaptá-lo a diferentes contextos e por que motivo é uma ferramenta indispensável para quem quer trabalhar em Game Design, seja em projetos académicos, indie ou AAA.

O que é um Game Design Document?

Pensa no GDD como o grimório do teu jogo. É nele que está escrita toda a "magia" que dá forma ao teu projeto. É um documento que reúne toda a informação essencial sobre o jogo, como o conceito, a mecânica, a história, o visual, o som, os menus… tudo! 

Mais do que um repositório de ideias, um GDD bem-feito serve como ponto de encontro entre designers, programadores, artistas, produtores e todos os que fazem parte da equipa. Este documento não é apenas útil – é vital para um jogo de arrasar. 

Do moodboard às regras, passando pelos diálogos e pelos sistemas de monetização, tudo deve estar organizado e explicado neste documento. 

Porque é importante ter um GDD?

Ter uma boa ideia para um jogo é apenas o início. O verdadeiro desafio começa quando essa ideia tem de ser passada para uma equipa, estruturada e transformada em algo jogável. 

É aqui que o GDD entra em cena. Eis as principais razões pelas quais faz toda a diferença: 

Garante que toda a equipa partilha a mesma visão

Não há duas pessoas que imaginem o mesmo jogo. O GDD ajuda a manter toda a equipa sincronizada, evitando mal-entendidos e garantindo que todos caminham na mesma direção criativa e técnica.

Evita retrabalho e decisões contraditórias

Sem um plano claro, as decisões vão-se acumular, custando tempo e dinheiro. Um GDD define regras desde o início, reduzindo erros, retrabalho e incoerências.

Facilita a integração de novos membros

Entrar num projeto a meio é complicado, mas com um GDD completo, qualquer novo membro da equipa conseguirá perceber rapidamente como o jogo funciona e onde poderá contribuir. 

Ajuda a atrair financiamento ou publishers

Um bom GDD pode fazer a diferença entre captar ou não a atenção de um publisher, ao demonstrar profissionalismo, planeamento e compromisso com a qualidade do projeto. 

Serve como guia ao longo de todo o desenvolvimento

Quando as decisões apertam, o tempo escasseia ou surgem dúvidas, o GDD funciona como uma bússola, ajudando a manter a visão do projeto intacta, mesmo quando é preciso adaptar. 

O que incluir num Game Design Document profissional

A estrutura de um GDD pode variar conforme o projeto, mas há secções essenciais que deves incluir: 

Visão geral: nome do jogo, género, público-alvo, plataformas e principais inspirações. 

Mecânicas principais: como é que o jogo funciona? Quais são os controlos? Qual é o loop de gameplay? 

  • Narrativa: história, personagens, universo, diálogos. 
  • Progressão: estrutura dos níveis, desafios, curva de dificuldade. 
  • Interface e HUD: ecrãs, menus, barra de vida, inventário. 
  • Arte e som: estilo visual, moodboard, música, efeitos sonoros. 
  • Tecnologia: motores de jogo, ferramentas, frameworks. 
  • Rentabilizar: modelo de negócio, compras in-app, publicidade.

É importante que o documento seja claro, visualmente bem organizado e com linguagem simples. Não estás a escrever para impressionar, mas sim para comunicares com a tua equipa.

Em que se diferencia um GDD de um pitch deck?

Enquanto o GDD é interno, detalhado e técnico, o pitch deck é um documento de apresentação mais leve, destinado a atrair investimento ou apoio externo. Costuma incluir: 

  • Visão geral do jogo. 
  • Público-alvo. 
  • USP (Unique Selling Proposition). 
  • Arte conceptual. 
  • Planeamento de produção. 
  • Necessidades de financiamento. 

Embora ambos os documentos sejam importantes, servem propósitos diferentes. 

Boas práticas para construir um Game Design Document

Não compliques no início: começa pelo básico e vai afinando com o tempo. 

  • Mantém o documento vivo: atualiza-o conforme o jogo evolui. 
  • Utiliza imagens e esquemas: um bom GDD também é visual. 
  • Sê realista: inclui apenas o que sabes que vais conseguir implementar. 
  • Pede feedback: partilha o GDD com colegas ou professores e melhora com base nos comentários.

Um GDD serve para qualquer tipo de jogo?

Sim, mas com nuances. O nível de detalhe depende do tipo de jogo que estás a criar. 

Indie vs. AAA

Indie

Num projeto indie, o GDD tende a ser mais leve e focado no core gameplay. Podes dispensar descrições exaustivas de personagens secundárias ou de níveis, mas deves ser claro sobre o que torna o teu jogo único. 

AAA

Num estúdio grande, o GDD pode chegar às centenas de páginas. Vai incluir scripts completos, layouts de níveis, sistemas complexos de IA e planos de marketing. A estrutura tem de ser mais rígida e controlada.

Mobile vs. PC/Consola

Mobile

Dá prioridade a elementos como sessões de jogo curtas, tutorial de onboarding e economia in-game. Os controlos touch e a monetização (ads, IAP) devem estar bem definidos.

PC/Consola

Permitem maior complexidade narrativa, sistemas de progressão mais profundos e experiências mais longas. O GDD deve refletir essa profundidade. 

Single-Player vs. Multiplayer

Multiplayer

Neste caso, o GDD tem de incluir tópicos como matchmaking, servidores, balanceamento, sistemas de ranking, interação entre jogadores e até moderação. 

Onde estudar desenvolvimento de jogos em Portugal

Se queres levar a sério a criação de videojogos, trabalhar com equipas multidisciplinares, explorar engines como Unity ou Unreal e aprender com profissionais da indústria, o IADE pode ser o teu ponto de partida. Aqui ficam algumas formações para aguçar o apetite: 

  • O Bachelor’s in Games Development (ministrado em inglês) ensina-te a desenvolver jogos, do conceito à execução técnica, abrangendo design, narrativa e programação
  • O Mestrado em Design e Produção de Jogos aprofunda os teus conhecimentos em design de níveis, mecânicas de jogo e prototipagem avançada. 
  • A Postgraduation in Game Design dá-te as ferramentas criativas e estratégicas para desenhares experiências envolventes e inovadoras. 
  • O Doutoramento em Desenvolvimento de Jogos Digitais (também lecionado em inglês) permite-te investigar e inovar na área dos jogos, com uma perspetiva académica e científica. 

Escolhe o teu caminho, prime o botão Start e começa a criar os jogos que gostarias de jogar. 

Como seguir uma carreira em Game Design em Portugal

Portugal tem vindo a crescer no panorama europeu de desenvolvimento de jogos. Seja em estúdios indie ou em projetos internacionais, a procura por profissionais com formação sólida em Game Design é cada vez maior. 

Com uma formação criativa, prática e focada no mercado, podes tornar-te designer de níveis, game developer, game writer, produtor, UX designer ou até fundar o teu próprio estúdio. 

Preparado para criares o teu próximo jogo?

Se tens uma ideia na cabeça e queres torná-la realidade, começa por escrever o teu Game Design Document. Assim, ganhas uma visão mais clara do processo criativo e técnico por detrás de qualquer jogo bem-sucedido. 

No IADE, estudas num ambiente que respira criatividade, tecnologia e inovação. Queres fazer parte da nova geração de game designers? Explora a oferta formativa do IADE e começa a desenhar o teu percurso. 

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