Design thinking

Design thinking em marketing: Como transformar ideias em estratégias inovadoras

7 abril 2025

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Já ouviste falar em Design Thinking? Esta abordagem criativa e centrada nas pessoas está a revolucionar o mundo dos negócios — e, claro, no marketing. Mais do que uma simples metodologia, o design thinking é um método prático para resolver problemas reais e colocar as necessidades dos utilizadores no centro de tudo. 

Se queres pôr o design thinking em prática, confere os cursos do IADE nesta área. A Pós-Graduação em Web UX/UI (disponível também 100% Online), foi pensada para te ajudar a dominar o design de experiências centradas no utilizador. Vais aprender a aplicar técnicas de UX/UI, desenvolver competências práticas e preparar-te a sério para um mercado em constante mudança. 

Podes também conhecer a Pós-Graduação em Design Systems. Aqui, ganhas uma base sólida que vai desde o design visual e de interfaces até à arquitetura da informação, UX, gestão de projetos e liderança de equipas. Tudo o que precisas para te destacares. 

Neste artigo vais descobrir como o design thinking pode ser uma verdadeira viragem no jogo para quem trabalha em marketing, design ou inovação. Se queres aprender a aplicar esta abordagem no teu dia a dia, continua a ler. 

O que é Design Thinking?

É uma abordagem prática, colaborativa e orientada para soluções. Centra-se em compreender as pessoas e criar respostas adequadas aos seus desafios. O processo passa por cinco etapas: empatizar, definir, idealizar, prototipar e testar — tudo isto com envolvimento constante dos utilizadores. 

Mais do que estética, o design thinking dedica-se a empatia, a criatividade e a adaptação. Podes usá-lo para melhorar produtos, serviços, experiências e até processos internos da tua equipa. 

O design thinking serve como uma ferramenta poderosa para abordar problemas complexos e encontrar soluções. Ao priorizar a empatia e a compreensão dos utilizadores, esta abordagem fomenta a criatividade e a geração de ideias disruptivas. Por isso, pode ser aplicado não só ao design de produtos, do espaço e de interações, mas também à resolução de desafios em diversos contextos, como o design thinking jurídico. 

Ao compreender profundamente o público-alvo, as estratégias de marketing dão ênfase na promoção de soluções que resolvam problemas reais. A sua importância reside na capacidade de romper com a rigidez tradicional do marketing, fomentar a aproximação e a resolução criativa de problemas.  

Alguns aspetos menos conhecidos incluem: 

  • Diversidade de perspetivas. 
  • Geração de valor a longo prazo. 
  • Adaptação contínua ao feedback. 
  • Mudança cultural para a inovação. 
  • Fomento da criatividade empresarial. 

Porquê investir em design thinking?

De acordo com um relatório, 75% das organizações utilizam o design thinking. Isso porque, este método muda como as marcas se ligam-se às pessoas: em vez de vender ideias genéricas, crias soluções com verdadeiro valor. Aqui estão algumas razões para apostares nesta abordagem. 

  • Foco nas pessoas: colocas o utilizador no centro e crias algo que ele realmente quer e precisa. 
  • Estímulo à inovação: ajuda-te a sair do “modo automático” e a pensar criativamente. 
  • Colaboração real: junta diferentes perfis à mesma mesa e melhora as soluções. 
  • Menos riscos: testas as ideias cedo, ajustas o que for preciso e evitas desperdício de tempo e dinheiro. 
  • Mais valor: as soluções criadas respondem melhor ao que o público procura. 
  • Experiências melhores: melhora a jornada do utilizador de ponta a ponta. 
  • Adaptável: dá para aplicar em sectores como saúde, educação, negócios ou cultura. 

Quais são as 5 etapas de um processo de design thinking?

  1. Estas são as etapas que compõem um projeto completo de design thinking: 
  2. Empatizar: compreender as necessidades, motivações e experiências dos utilizadores para identificar o seu problema de forma precisa. Exemplo: uma marca de alimentos entrevista mães para perceber quais são as suas frustrações na hora de preparar lanches rápidos e saudáveis para os filhos.   
  3. Definir: refinar e definir claramente o problema com base na informação recolhida durante a etapa de empatia. Exemplo: com base nas entrevistas, a equipa define o principal problema: as mães precisam de opções nutritivas para lanches infantis que sejam práticas (menos de cinco minutos de preparação). 
  4. Idealizar: gerar ideias criativas e soluções inovadoras para abordar o problema identificado. Esta etapa estimula a criatividade e a criação de ideias inovadoras. Isto traduz diretamente em campanhas de marketing mais originais e eficazes, capazes de se destacar num mercado saturado. Exemplo: numa sessão de brainstorming, surgem ideias como:
    Lanches pré-organizados com frutas e castanhas.
    Aplicação com dicas de alimentação e usar ingredientes saudáveis.
    Máquina de snacks e alimentos saudáveis para escolas.
  5. Prototipar: criar protótipos palpáveis das soluções idealizadas para avaliar a sua viabilidade e obter feedback. Exemplo: a equipa cria um protótipo simples de lanches (embalagem reciclável com porções de frutas desidratadas e castanhas). 
  6. Testar: a metodologia de design thinking defende a iteração constante. Aplicar esta filosofia ao marketing implica testar e ajustar estratégias de forma contínua para assegurar que as campanhas se adaptem às mudanças no comportamento do consumidor e evoluam com o tempo. Exemplo: o protótipo é testado com um grupo pequeno de mães. Após feedback, percebe-se que os miúdos não gostaram do formato das frutas. Ajustam o protótipo para incluir formatos divertidos (cortes em formatos de estrelas, corações e dinossauros) e testam novamente.   

O resultado é o produto final a ser lançado com base nos testes iterativos — ou seja, recuas sempre que precisares e melhora até acertar, o que assegura maior aceitação. No marketing digital, este processo pode ser aplicado em campanhas de marketing ao ser testado diferentes versões de um anúncio em redes sociais antes da campanha ser, de facto, lançada. 

Quais ferramentas são úteis neste processo?

Conhece algumas ferramentas que podes usar para ajudar-te neste processo: 

  • Miro: ideal para organizar ideias, criar mapas mentais e desenvolver fluxos de trabalho de design thinking. 
  • Mural: para brainstorming e colaboração em equipa.  
  • Trello: permite-te organizar tarefas, atribuir responsabilidades e definir prazos. 
  • Asana: ótimo para gerir projetos e acompanhar o progresso das várias fases do design thinking. 

Casos práticos: Como o Design Thinking faz diferença?

Para dares a conhecer como essa metodologia faz diferença, 71% das organizações que aplicam design thinking notam melhorias na cultura de trabalho em equipa. Conhece três exemplos de design thinking que obtiveram resultados incríveis. 

  1. Airbnb: salvou o negócio ao apostar em fotos de qualidade nos anúncios. Resultado? Mais ligação emocional com os utilizadores ao centrar em criar uma sensação de pertença e confiança entre hóspedes e anfitriões. 
  2. P&G: usou a empatia para inovar produtos com base nas necessidades reais dos consumidores. 
  3. Starbucks: reinventou a experiência nas lojas, desde o atendimento à decoração, tudo com foco no consumidor, a garantir que cada visita se torna mais do que apenas uma pausa para o café. 

Como o design thinking pode-te ajudar?

Uma faceta menos conhecida do design thinking em marketing relaciona-se com a melhoria da eficácia na tomada de decisões. Esta abordagem é utilizada para criar processos de tomada de decisões mais colaborativos nas equipas. Ao integrar sessões de design thinking na planificação estratégica, fomenta-se a participação ativa dos membros, o que leva à elaboração de ideias e soluções mais criativas. 

Em resumo, o design thinking não é simplesmente uma ferramenta; é uma mudança de mentalidade que transforma como as marcas percebem, interagem e satisfazem as necessidades das suas audiências. Ao integrar esta metodologia, as empresas não só elaboram campanhas de marketing impactantes, como também cultivam uma cultura de inovação que potencia o seu sucesso a longo prazo. 

Se queres pôr tudo isto em prática no teu próprio projeto ou negócio, o IADE tem formações em Design que te ajudam a dar o primeiro passo e aplicar logo aquilo que aprendes. Estás pronto para pensar fora da caixa e criar algo com verdadeiro impacto? 

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