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Leonel Moura

Biografia

Promovendo um novo tipo de arte baseado na criatividade das máquinas, é pioneiro na aplicação da robótica e da inteligência artificial à arte, criou em 2001 o primeiro braço robótico capaz de gerar pinturas únicas através de um "algoritmo de formiga".

É membro da Sociedade Portuguesa de Robótica, tendo sido nomeado em 2009 Embaixador Europeu para a Criatividade e Inovação pela Comissão Europeia.

Em 2003, um enxame de "Painting Robots" foi capaz de produzir obras de arte com base em regras simples e num comportamento emergente. Desde então, produziu vários artbots, cada vez mais autónomos e sofisticados. O RAP (Robotic Action Painter), 2006, criado para uma exposição permanente no Museu Americano de História Natural, em Nova Iorque, é capaz de gerar obras de arte altamente criativas e únicas, de decidir quando a obra está pronta e de a assinar, o que faz com uma assinatura distintiva.

ISU (The Poet Robot), 2006, cria poemas e pinturas com letras e palavras. Em 2007, inaugurou o Robotarium, o primeiro jardim zoológico dedicado aos robots e à vida artificial. Outros trabalhos incluem esculturas 3D, instalações interactivas, realidade aumentada, arte generativa, arte espacial e teatro com a peça R.U.R. de Karel Capek estreada em São Paulo em 2010 com 3 robôs contracenando com 3 actores humanos.

Com o projeto "Bebot", um enxame de robôs capazes de criar obras de arte únicas, participou na exposição "Artistes & Robots" na Expo Astana (2017), Cazaquistão, seguida de uma nova versão de "Artistes & Robots" no Grand Palais, Paris (2018), e "Brain", Fundação Gulbenkian, Lisboa (2019). O recém-criado enxame de robots, denominado NEO, actuou na UCCA, Pequim, em 2020, na exposição "Immaterial/Re-material. A Brief History of Computing Art".

É um dos artistas seleccionados para abrir o novo museu "Diriyah Art Futures" na Arábia Saudita, dedicado à arte digital.

Nos últimos anos, estabeleceu uma parceria com a "Movecho", uma empresa 4.0, para criar várias esculturas geradas por algoritmos e produzidas por uma impressora 3D de grandes dimensões.

Tem uma instalação de 17 esculturas de Realidade Aumentada em forma de vírus em São Paulo.

Está ainda representado em numerosas colecções privadas e públicas em todo o mundo, incluindo a maior coleção de arte digital da "Foundation Guy et Myriam Ullens".