#IamIADE

Resuma sucintamente o seu percurso profissional.

O meu percurso profissional foi sempre feito na Administração Pública, quer trabalhando diretamente em organismos públicos, quer em consultoria.

Iniciei o meu percurso na Segurança Social, onde tive a oportunidade de desenhar e implementar diversas medidas de política pública, como o novo regime dos trabalhadores independentes, e foi onde ganhei a consciência da necessidade de ver o mundo através de um olhar centrado no cidadão e nas suas necessidades.

Passei ainda por Bruxelas como conselheira técnica para a área dos assuntos sociais e ainda pelas Finanças, na área do Orçamento.

Fui ainda consultora na área de Setor Público, onde contribui para o desenho de serviços digitais e outros projetos de dimensão estratégica.

Atualmente sou vogal do Conselho Diretivo da AMA, com responsabilidades na área do atendimento nas lojas e espaços cidadão, atendimento telefónico e online e ainda área de desenho de serviços e inovação.

Qual foi o seu maior desafio profissional até agora?

Este em que me encontro. A AMA é um organismo com bastantes desafios, pela sua missão e cobertura nacional. A responsabilidade de aproximar a Administração Pública dos cidadãos com serviços de qualidade e que respondem às suas necessidades é uma das nossas missões e aquela que sem dúvida é a mais desafiante.

Que caraterísticas é que um Vogal do Conselho Diretivo deve ter para ser um bom profissional?

Sentido de missão pela causa pública. É impossível cumprir o dever de trabalhar todos os dias para os cidadãos sem sentir a causa pública como sua.

Resiliência. Pela complexidade e dimensão do desafio.

Criatividade, pensamento fora da caixa e espírito de cocriação. Responder às exigências da Administração Pública e dos cidadãos exige muitas vezes novas soluções, fazer de forma diferente e sempre em cocriação com os múltiplos stakeholders: os organismos da Administração Pública e os cidadãos.

#creatingcreators: de que forma é que o IADE contribuiu para se tornar o criativo/criador que é hoje?

Deu-me o conhecimento e as ferramentas necessárias para desenhar melhores serviços e produtos, focados nas necessidades dos utilizadores.

Mas também trouxe o nascimento do criativo que há em mim e que estava adormecido. A oportunidade de conhecer tantas realidades e experiências diferentes da minhas (principalmente tendo um background em Direito) abriu-me a mente para novas formas de ver o mundo, de criar, de procurar novas soluções e uma curiosidade enorme.

Qual o projeto que mais gostou de desenvolver no IADE?

O projeto final da PG. Pelos colegas que tive a trabalhar comigo e pelo projeto em si, uma aplicação para fomentar a economia circular. A possibilidade de mudar o mundo para melhor 😊

Quais as principais skills que o curso de Pós-graduação presencial em Web UX/UI lhe deu?

Para além dos skills técnicos, as ferramentas de UX design, as heurísticas, etc., o curso deu-me, sem dúvida, um novo olhar sobre o mundo, pensar fora da caixa, ser criativa nas soluções, arrojar num mundo mais formal como é o da Administração Pública.

Qual o melhor momento que guarda do seu percurso pelo IADE?

Sendo um curso que traz pessoas de vários backgrounds, diria todas as experiências que foram partilhadas comigo e que levo para a vida e contribuíram para o meu percurso profissional.

Que conselho daria aos estudantes que estão, neste momento, a tentar vingar na área do respetivo curso?

Esta é uma área incrível e com muito para descobrir, bebam todo o conhecimento que vos é passado, ouçam todas as experiências dos vosso colegas e professores. Todas elas são lições que vão contribuir para o vosso futuro. Nunca sabemos tudo e há sempre muito mais para descobrir. Sejam resilientes e criativos.

Sabe mais sobre a Pós-Graduação em Web UX/UI aqui.