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O poder social do design

Compreender a ação de um designer vai além de apenas observar um ato criativo que materializa, de alguma forma, um determinado conceito. 
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O poder social do design

7 dezembro 2019

Compreender a ação de um designer vai além de apenas observar um ato criativo que materializa, de alguma forma, um determinado conceito. 

Nesse sentido, é importante perceber que o designer atua coletivamente, inferindo significados a partir de interpretações prévias para um ato de criatividade que visa a efetivação de algo que ainda é abstrato. Mas de onde vêm essas abstrações? Quais são essas concepções que ainda esperam por se concretizar?

Ao questionar-se desta forma, é possível entender que essa atuação do designer deveria se mostrar como um elemento de mediação entre um conjunto de conteúdos, que promove uma tradução entre a abstração e a corporificação social de elementos atuantes na cultura. Essa atividade de tradução revela a capacidade de usar diferentes linguagens para possibilitar a expressão de algo que é um conteúdo à procura de uma forma de expressão. Em outras palavras, o designer se torna um intérprete e produtor de conteúdos por meio de uma forma de expressão que torna esses conteúdos mais acessíveis. E é assim que o designer deve ser entendido como formador social de cultura; o vetor que guiará, por meio de diferentes linguagens, as possíveis realidades que serão ofertadas em determinados contextos.

É exatamente por isso que cada designer, além de se entender como atuante social, deve racionalizar sobre sua atuação como promotor de um contexto social; um produtor de realidades. Sendo assim, quais são as realidades que pretendemos criar? Quais são as responsabilidades socioculturais que carregamos conosco? Qual é o universo que criaremos na intenção de incluir todas as essências e vivências? Cabe a nós sabermos o que o mundo pode se tornar. Como também é nossa responsabilidade usarmos as ferramentas que temos para alcançar novos pontos de vista em nossas atuações como seres humanos. Pois, assim, salvamos existências a partir das mais diferentes resistências.

Rodrigo Morais Coordenador do Mestrado em Design e Publicidade do IADE
Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação da Universidade Europeia

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